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1.
J. bras. nefrol ; 25(4): 187-198, dez. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359913

ABSTRACT

A epidemiologia da insuficiência renal crônica e da terapia de substituição renal (TRS) apresenta evolução contínua. Em 1999, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) introduziu o Censo SBN para coletar dados operacionais das unidades de diálise do Brasil. Esta rotina foi repetida nos anos subseqüentes, produzindo dados sobre o comportamento evolutivo do perfil dos serviços de diálise e da TRS. Objetivo :Apresentar os dados consolidados do Censo SBN 2002, comparando-os aos obtidos nos censos de 1999 a 2001. Métodos :Análise de questionário padrão enviado em de novembro de 2002 às unidades registradas na SBN. Foram obtidas respostas de 560 das 561 unidades cadastradas. Resultados:Em 2002, existiam 561 unidades de diálise no Brasil (3,2 unidades por milhão de habitantes, sendo 62, 1 por cento serviços privados e 18,1 por cento filantrópicos), operadas por 2.812 nefrologistas, 8.849 profissionais de enfermagem e 2.162 funcionários administrativos. Foi relatada a existência de 11.367 máquinas de hemodiálise (96,5por cento do tipo proporção), abastecidas por água tratada por osmose reversa em 90,9 pro cento dos centros. Eram 54.523 pacientes mantidos em diálise (prevalência de 312 pacientes pmp), sendo 48.874 em hemodiálise (89,6por cento), 3.728 em CAPD (6,8por cento) e 1.570 em DPA (2,9 por cento). A prevalência de sorologia para o HbsAg era de 3,2por cento, para o anti-HCV de 15,4 por cento e anti-HIV de 0,51 por cento. No período 1999-2002, houve um crescimento de pontos de máquinas de hemodiálise, nefrologistas e no número absoluto de pacientes de 30,8 por cento, 16,7 pro cento e de 27,7 por cento, respectivamente. Havia uma grande iniqüidade na distribuição de centros,equipamentos e prevalência entre as cinco regiões brasileiras. A prevalência em TRS no Brasil também é pequena quando comparada internacionalmente. Conclusões : O projeto Censo SBN 2002 mostrou a infra-estrutura das unidades de diálise do país com um crescente número de pacientes, gerando informações epidemiológicas básicas evolutivas. São marcantes as assimetrias regionais, a baixa prevalência nacional e o progressivo endividamento financeiro dos serviços. Tais informações são importantes para a avaliação da TRS no país e nortear projetos e recursos que proporcionem um a melhor atenção médica aos pacientes com IRC.


Subject(s)
Humans , Censuses , Dialysis/statistics & numerical data , Renal Insufficiency, Chronic/epidemiology , Kidney Diseases , Prevalence , Renal Replacement Therapy , Brazil
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